Já foi no passado dia 15 que se realizou a cerimónia de entrega de prémios da edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Berlim, mas a referência está sempre revestida de interesse. Apesar de terem figurado no alinhamento os novos filmes de nomes incontornáveis como Alain Resnais, Wes Anderson ou Richard Linklater, a forte presença asiática fez-se notar no anúncio do Urso de Ouro, o prémio maior, tendo este sido atribuído a Black Coal, Thin Ice do chinês Diao Yinan. Este é o seu terceiro trabalho. Linklater, por seu lado, levou para o outro lado do Atlântico o Urso de Prata de Melhor Realizador, depois de apresentar Boyhood, um projecto que se prolongou por mais de uma década, seguindo as vivências de um rapaz, desde a adolescência até à entrada na idade adulta, e que foi gravado aos pedaços à medida que o próprio actor foi crescendo. Sem dúvida ambicioso e, pela parte que me toca, o filme que mais curiosidade me desperta da competição.
Melhor Filme: Black Coal, Thin Ice (Diao Yinan)
Melhor Realizador: Richard Linklater (Boyhood)
Melhor Actor: Liao Fan (Black Coal, Thin Ice)
Melhor Actriz: Haru Kuroki (The Little House)
Melhor Argumento: Stations Of The Cross (Dietrich Brüggemann)
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