Se houve fenómeno que segui e me seguiu durante a adolescência, foi Harry Potter. Desde que me foi oferecida uma cópia da primeira edição do primeiro livro que passei a viver intensamente a história do órfão com uma cicatriz em forma de relâmpago que descobre que é um feiticeiro; afinal, quantas vezes, quando se é mais novo, não nos sentimos deslocados, não queremos fugir do que nos rodeia ou não desejamos ter super-poderes? E quando se é adulto também, já agora! De todos os frames que as adaptações ao cinema geraram, estes são dos meus preferidos: na primeira parte de Harry Potter And The Deathly Hallows uma animação interrompe a acção para contar a história, um pouco ao estilo Kill Bill, da origem de alguns objectos preponderantes. As silhuetas das personagens contrastam com o fundo dourado e há uma aura de antiguidade e fantasia em tudo emulada de Lotte Reiniger. A narração perfeita de Emma Watson também ajuda.
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