A primeira cerimónia dos prémios Sophia, distribuídos pela recém-criada Academia Portuguesa de Cinema, realizou-se no domingo, dia 6, no Teatro Nacional de São Carlos. Não obstante continuar a ser da opinião de que se podia ter escolhido uma alcunha para o dito troféu que tivesse maior relação com o cinema português do que uma homenagem à poetisa Sophia de Mello Breyner, apoio qualquer evento que valorize a persistência dos realizadores nacionais que conseguem desenvolver trabalhos de reconhecido mérito num país que tão pouco os apoia. Nas 19 categorias competitivas, o maior vencedor foi Florbela, com seis vitórias, apesar de lhe ter escapado Melhor Filme.
Melhor Filme: Tabu
Melhor Realizador: Vicente Alves do Ó (Florbela)
Melhor Actor Principal: Carlos Santos (Operação Outono)
Melhor Actriz Principal: Dalila Carmo (Florbela)
Melhor Actor Secundário: Albano Jerónimo (As Linhas de Wellington)
Melhor Actriz Secundária: Anabela Teixeira (Florbela)
Melhor Argumento Original: Carlos Saboga (As Linhas de Wellington)
Melhor Argumento Adaptado: Bruno de Almeida, Frederico Delgado Rosa, John Frey (Operação Outono)
Melhor Fotografia: Luís Branquinho (Florbela)
Melhor Direcção Artística: As Linhas de Wellington
Melhor Som: Florbela
Melhor Guarda-Roupa: Florbela
Melhor Caracterização: As Linhas de Wellington
Melhor Montagem: Tabu
Melhor Música: The Legendary Tigerman, Rita Redshoes (A Estrada de Palha)
Melhor Documentário: É Na Terra, Não É Na Lua (Gonçalo Tocha)
Melhor Curta de Ficção: Cerro Negro (João Salaviza)
Melhor Curta de Animação: Kali, O Pequeno Vampiro (Regina Pessoa)
Melhor Curta Documental: Raúl Brandão Era Um Grande Escritor (João Canijo)
Prémio de Mérito e Excelência: Manoel de Oliveira