Milagre no Gelo foi o nome dado a uma final de hockey entre União Soviética e Estados Unidos nos Jogos de Inverno de 1980. Os primeiros eram considerados favoritos, mas a visão de equipa de um treinador com azar mas com o espírito certo levaria a um grande pontapé nos tomates dos russos, numa altura em que a Guerra Fria ainda fazia mossa.
04. Astérix Aux Jeux Olympiques (Frédéric Forestier, Thomas Langmann, 2008)
Não é que os filmes do Astérix sejam um prodígio de absolutamente nada, nem sequer do humor que tanto se esforçam por fazer resultar, mas este é um olhar raro (ficcional, mas legítimo) aos Jogos de antigamente... e não deixa de ser obrigatório para os fãs dos irredutíveis gauleses, se não for pela qualidade, só pelo facto de existir.
03. Prefontaine (Steve James, 1997)
Um dos primeiros filmes de Jared Leto como protagonista, mostra a luta e o esforço de um jovem determinado, que, infelizmente, morreu cedo demais e nunca chegou a ser campeão olímpico. Do mesmo realizador de um dos melhores documentários de sempre, Hoop Dreams (1994), também ele sobre desporto.
02. Chariots Of Fire (Hugh Hudson, 1981)
Bem, se estes top5 fossem única e exclusivamente regidos pelo apego de um filme ao tema escolhido, certamente que neste caso Chariots Of Fire viria em primeiro. Não há filme que mostre melhor a vontade de vencer e a preparação de atletas que este, já para não falar da mítica banda-sonora de Vangelis, que hoje é basicamente tão ou mais reconhecida que o próprio filme. Típica qualidade britânica.
01. Munich (Steven Spielberg, 2005)
A verdade é que, apesar de não ser sobre desporto e, muito menos, sobre o espírito olímpico, Munich é um filme monumental sobre assuntos muito mais preocupantes, que usa os Jogos como ponto de partida. A captura e posterior assassinato de atletas israelitas por terroristas palestinianos em 1972 e as consequências sociais e políticas do acontecimento são exploradas com detalhe, à medida que Spielberg segue uma célula de espiões judeus reunidos para uma grande missão secreta de vingança. É talvez o filme mais maduro e claustrofóbico do realizador, onde a violência é crua e chocante, onde as perguntas e respostas são ambíguas e inúmeras, onde o medo do terrorismo parece tão real quanto nos dias de hoje. Uma obra-prima.
Munique é, de facto, uma obra-prima!
ResponderEliminarAbraço
Frank and Hall's Stuff